Cannabis aumenta risco de cancro dos testículos em jovens

Um estudo do Instituto do Cancro do Estado de São Paulo (Icesp), no Brasil, mostra um dado preocupante: o consumo de cannabis aumenta o risco de desenvolvimento de cancro dos testículos em jovens. De Janeiro até agora, o hospital atendeu cem pacientes com cancro dos testículos e 25% declararam ser utilizadores frequentes de cannabis - uma vez por semana, há pelo menos um ano. Mensalmente, 500 pacientes são atendidos no sector de uro-oncologia do instituto, avança o site da Globo.
“Percebemos que os pacientes que tinham tumores mais agressivos tinham historial de uso de cannabis. Não sabemos ainda o mecanismo de surgimento do tumor, mas sabemos que o uso constante da droga altera as hormonas. A cannabis baixa os níveis de testosterona e das hormonas FSH e LH, que têm um desempenho importante no campo da sexualidade e virilidade. O uso da droga é também um factor de risco para a infertilidade”, explica o urologista Daniel Abe, do Icesp, acrescentando que estudos feitos nos EUA e em Inglaterra também associam o uso da cannabis à doença.
Segundo o estudo, dos pacientes diagnosticados com cancro nos testículos, 70% desenvolvem o tumor não seminomatoso, mais agressivo, e têm sinais de doença avançada. Ou seja, já ocorreu metástase, com o tumor identificado noutras partes do corpo.
De acordo com o urologista, o risco de um utilizador de cannabis ter este tipo de cancro é duas vezes maior do que o da população normal.
Abe explica que, no caso do cancro localizado, o tratamento é a retirada do testículo atingido. Com a retirada de apenas um, o homem mantém a capacidade de erecção e a fertilidade. A hipótese de cura é alta na fase inicial da doença, em torno de 90%. Um terço das 10 mil cirurgias já realizadas no hospital foram para retirada dos testículos.
A hipótese de o cancro atingir os dois testículos é de 3% a 5% e, também neste caso, o tratamento é a retirada do órgão. O paciente terá então de fazer recomposição hormonal para manter a vida sexual.
“Evitar o uso da droga é fundamental para diminuir consideravelmente os riscos de desenvolvimento do tumor”, diz o médico.
“Percebemos que os pacientes que tinham tumores mais agressivos tinham historial de uso de cannabis. Não sabemos ainda o mecanismo de surgimento do tumor, mas sabemos que o uso constante da droga altera as hormonas. A cannabis baixa os níveis de testosterona e das hormonas FSH e LH, que têm um desempenho importante no campo da sexualidade e virilidade. O uso da droga é também um factor de risco para a infertilidade”, explica o urologista Daniel Abe, do Icesp, acrescentando que estudos feitos nos EUA e em Inglaterra também associam o uso da cannabis à doença.
Segundo o estudo, dos pacientes diagnosticados com cancro nos testículos, 70% desenvolvem o tumor não seminomatoso, mais agressivo, e têm sinais de doença avançada. Ou seja, já ocorreu metástase, com o tumor identificado noutras partes do corpo.
De acordo com o urologista, o risco de um utilizador de cannabis ter este tipo de cancro é duas vezes maior do que o da população normal.
Abe explica que, no caso do cancro localizado, o tratamento é a retirada do testículo atingido. Com a retirada de apenas um, o homem mantém a capacidade de erecção e a fertilidade. A hipótese de cura é alta na fase inicial da doença, em torno de 90%. Um terço das 10 mil cirurgias já realizadas no hospital foram para retirada dos testículos.
A hipótese de o cancro atingir os dois testículos é de 3% a 5% e, também neste caso, o tratamento é a retirada do órgão. O paciente terá então de fazer recomposição hormonal para manter a vida sexual.
“Evitar o uso da droga é fundamental para diminuir consideravelmente os riscos de desenvolvimento do tumor”, diz o médico.
2011-09-19 | 10:38
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